Segundo a legislação portuguesa e normas de saúde pública, o tratamento da água de um SPA deve seguir rigorosos critérios para garantir a segurança e bem-estar dos utilizadores. Algumas práticas são obrigatórias:
1. Desinfeção Regular
- É exigido o uso de produtos desinfetantes, como cloro ou bromo, para eliminar bactérias e outros contaminantes. A concentração de cloro livre na água deve estar entre 0,5 e 1,5 mg/L, ou bromo, de 3 a 5 mg/L.
- A verificação dos níveis de desinfetante deve ser feita com frequência, principalmente em locais de uso intensivo como alojamentos locais.
2. Manutenção do pH
- O pH da água deve ser mantido entre 7,2 e 7,6 para evitar corrosão e irritações na pele dos utilizadores. Um pH desiquilibrado pode prejudicar a eficácia dos desinfetantes e causar desconforto.
3. Troca da Água
- A água deve ser renovada regularmente, principalmente após um ciclo intenso de uso. Em alojamentos locais, é recomendada a troca de água entre diferentes grupos de hóspedes.
4. Filtragem e Oxidação
- A água deve passar por um sistema de filtragem contínua para remover partículas e resíduos. Além disso, deve-se realizar um tratamento de choque (oxidação) semanal para eliminar resíduos orgânicos, como óleos e suor.
5. Inspeções e Controlo Regular
- A legislação impõe a realização de análises periódicas da qualidade da água, assegurando que esteja em conformidade com os parâmetros sanitários estabelecidos pelas autoridades, como a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica)(Diário da República)(Asae).
Em caso de incumprimento das normas de qualidade da água, os operadores de alojamento local podem enfrentar sanções legais e multas.